terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não chover já é um começo.

        Hoje dia 23/11 levantei pensando que tudo fosse ocorrer da maneira mais normal possível, tal como em todos os outros dias. Pena que eu estava enganado, e não sabia do “inferno” que me aguardava.
         Na noite anterior dormi super bem, literalmente como uma pedra, não estava escutando nada que estava acontecendo, porem enquanto eu dormia o mundo “se acabava” de tanto chover. Foram horas e horas de chuva, e consequentemente no outro dia, uma pilha de problemas iria acontecer, porque BH não pode chover que “fode” tudo. E para começar minha mãe saiu antes do meu pai que me leva todos os dias para a escola, e ela ligou dando uma noticia muito animadora, estava falando que meu pai não ia conseguir me levar na escola porque o transito não estava fluindo, estava um caos, tudo agarrado, tudo parado, tudo alagado, tudo errado e mais todos os “ados” que vocês puderem pensar ai.
         Imaginei de principio que era um pouco de exagero da minha mãe. Pois é, antes fosse realmente um exagero. Logo que sai de casa já comecei a ver os reflexos da noite intensa de chuva continua, logo que saio eu reparei pedaços de árvores caídos pela minha rua, ao virar a esquina me deparei com VÁRIAS carretas subindo à rua paralela a rua da minha casa, O TRANSITO DA CRISTIANO MACHADO ESTAVA TENDO QUE PASSAR POR DENTRO DO MEU BAIRRO, simplesmente não estava fluindo, foi ali que comecei a reparar que as coisas realmente não estavam bem. Quando eu estava subindo o morro dentro do carro com meu pai, eu olhei para a avenida pela parte mais alta, e consegui enxergar um rio que se formava por lá, tudo estava alagado, não conseguia enxergar um carro, uma pessoa, não enxergava nada, somente conseguia ver água e mais água.  Só que não teria como fugir, eu teria que ir para a aula de qualquer jeito, e o que ainda é pior, meu pai também teria que ir trabalhar, de qualquer maneira, um dos dois, ou ate mesmo os dois, iriam chegar atrasados. 
         E à medida que meu pai ia se aproximando da avenida, a gente podia ver o tanto que a situação ia se complicando, antes mesmo de chegar à avenida, ainda dentro de uma rua do bairro, nos já estávamos presos em um pequeno engarrafamento. Sem pensar muito, meu pai pediu que dali em diante eu fosse a pé, porque ele tentaria chegar ao serviço o menos tarde possível. Sem discutir desci do carro e comecei a andar, e percebendo que ainda não tinha visto NADA.
         A media que ia andando eu reparava o caos que estava à avenida, carros subindo na contramão, carros dando ré no meio da avenida, carros passando pelo passeio, pessoas que não sabiam nem o que fazer o trânsito simplesmente não andava. Em BH se não chover, já é um bom começo! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário