sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O ano em que fiquei atoa.

       Bom leitor, não sei se é de conhecimentos de todos, mas no ano de 2007 eu tive o pequeno desprazer de pode “dançar” a musica BOMBA dos Bragaboys. Tudo bem, isso foi somente uma maneira menos pesada de falar que eu tive a incapacidade de passar de ano e fui reprovado por ter tomado mais de quatro recuperações no final do ano, é acabei falando do mesmo jeito.
         Hoje, três anos após o pequeno detalhe que ocorreu, que gastou um rombo no bolso do meu pai por nada, que minha mãe queria acabar com a minha pele, que eu não sabia como falar para as pessoas que realmente eu tinha tomado bomba e assim por diante, eu posso contar mais aliviado e ate mesmo achar engraçado tudo que aconteceu.
         Mãe, se a senhora for ler este texto, não ache ruim de nada que pode ser dito aqui viu? São apenas detalhes, fatos passados, nada que pode mudar. Eu te amo ta? Rancor faz mal para o coração.
         Lembro bem daquele ano, foi digamos que um ano que eu consegui “zoar” de todas às maneiras possíveis, aprontei tudo que podia e não podia dentro daquele Manoel Pinheiro, cheguei ate a levar travesseiro dentro da mochila para poder durante a aula inteira dormir. Lembro de inúmeras conversas que a coordenadora me chamava para ter, para ver se conseguia me resgatar daquele buraco que me puxava para a segunda oitava serie. Lembro como se fizesse pouco tempo das vezes que o G-6 descia pra sala da direção porque nenhum professor suportava dar aula com nenhum de nós dentro daquela sala, o G-6 era composto por todos os mais capetas: Evandro, Glauber, Nonato, Durães, Good God e Diogo.
         Aquele ano apesar de a coordenadora saber que eu iria tomar bomba, ela me deixo ir para a viagem de formatura. Sitio, hotel fazenda, chácara, pedaço de terra, era alguma coisa desse tipo que nós fomos e que era da família da Ludmila. Chegamos e reunimos todo o G-6 no mesmo quarto, uma coisa linda, no treliche ficou durães na ultima porque a gente não queria arriscar de acontecer nenhum acidente por excesso de peso, eu na do meio e Glauber na ultima. E na cama de casal, o amor, nonato e good god dividam travesseiros. E ali estava premeditado, ninguém teria paz naquele lugar, e foram quatro dias de uma das melhores viagens da minha vida.
         Depois de uma viagem relaxante, de momentos incomparáveis, de brincadeiras e conversas super engraçadas, voltamos para a rotina da escola, e foi ai que as coisas começaram a ficar ruim. Voltamos e foi marcada uma reunião com minha mãe, e o pior, pra acabar com tudo de uma só vez, eles queriam a minha inusitada presença na reunião, eu sabia, eles me amavam. Cheguei à escola com o cuzinho trincando com diz o dito popular, esperando na secretaria eu vi minha coordenadora chegar, e pra poder ver ser adiantava alguma coisa da reunião perguntei na maior cara de pau: “Mas e ai Rita, eu passei de ano?”. Antes eu não tivesse perguntado, conhece aquele ditado: Quem fala de mais da bom dia a cavalo! Ela com uma enorme educação me respondeu: “Á Evandro, pelo amor de Deus, não venha me fazer perguntas que a resposta é lógica, vai passar de 2007 para 2008”. Ali eu passei a ver a minha cabeça sendo colocada a premio dentro da minha casa. No dias que passaram após aquele momento, meu pai não costumava direcionar a palavra a mim, e minha mãe graças a Deus direcionava: “Evandro, desliga a televisão e não pense em ir pro computador, jamais ligar o som e se mexer no seu celular eu vou pegar”, ou seja, estava tudo correndo super bem, foi bem um ano que fiquei atoa.

2 comentários:

  1. "Mãe, se a senhora for ler este texto, não ache ruim de nada que pode ser dito aqui viu? São apenas detalhes, fatos passados, nada que pode mudar. Eu te amo ta? Rancor faz mal para o coração." SIMPLISMENTE ADOREI ESSA PARTE !!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk²

    Tomar bomba faz parte da vida escolar !!! =P =P

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  2. Tomar bomba é ter experiência, pra no futuro poder falar com seu filho que não é agradável. ahahahahahahahha

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