sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um corno internacional.

Os trabalhadores ficaram presos durante 69 dias, após um acidente em 5 de agosto deixá-los isolados no subterrâneo”.
         Uma tragédia abala o cenário internacional, 33 trabalhadores ficam presos em uma mina no Chile após desabamento de terra, a cerca de 700 metros. Autoridades começam a se mobilizarem por todo o mundo para achar maneiras de ajudá-los a saírem, é complicado mais tudo bem vamos voltar ao corno.
         Com o ocorrido as autoridades começaram a pensar imediatamente com ajudar os mineiros enquanto não se podia tirá-los de tal profundidade. Eles necessitavam de comida, água, atendimento psicológico, apoio familiar e tudo mais o que lhes podia ser oferecido. Então que foi bolada a idéia de uma espécie de sonda que poderia chegar ate os mineiros, tal sonda que conseguiria descer os 700 metros. Mais passado o pequeno e sórdido detalhe que eles ficaram presos durante 69 dias, ou seja, mais de dois meses em baixo da terra, vamos à parte engraçada de toda esta situação.
         Todos concordam que para se ter um filho é necessário no mínimo um rala e rola, uma papai e mamãe, afogar o ganso e todos esses pequenos detalhes. E cientificamente falando, temos a inseminação artificial, os doadores de sêmen e todas as outras coisas que levam a pessoa a fugir do bom da vida, da reprodução, dos princípios do mundo, e assim levando-os a engravidarem em um hospital através de um processo altamente delicado. Ai que as coisas começam a complicar para um dos mineiros que estavam naquele incidente.
         Dia 05 de agosto o mineiro sai para mais um dia de trabalho duro, cansativo sem nem imaginar que não voltaria e que ficaria mais de dois meses sem receber da fruta que ele rejeita na noite anterior por uma simples dor de cabeça ou coisa do tipo. Após os 69 dias ou mais precisamente falando em volta de dois meses e oito dias, ele consegue voltar a ver a luz do dia, com óculos escuros pra não ferrar com a visão do coitado que já estava todo ferrado mais tudo bem. Logo que saí ele corre em direção a sua família como uma cena de filme americano, uma coisa linda, super romântica, chegava ate a ser emocionante. E para completar a felicidade geral da nação a sua querida e fiel esposa o informa: “Querido, estou esperando um filho seu, estou grávida de cinco semanas”. O marido meio baqueado pela situação em que estava passando se emociona e ajoelha-se agradecendo a Deus por todas as graças recebidas em sua vida. O pequeno problema foi que ele não parou para pensar que deveria agradecer o par de chifres que ele estava recebendo na cabeça, porque se o mineiro estava preso naquela mina em torno de dois meses e 10 dias e sua mulher estava grávida á cinco semanas, o que da em torno de um mês e um semana, ele teoricamente não era o pai do garoto. Porque ate onde se foi informado, a sonda estava sendo utilizada para cartas, atendimentos e não para fins sexuais, mas seria inviável tal situação, porque primeiro ele não poderia ter 700 metros de pênis, porque ai ele estaria no livro dos recordes ganhando dinheiro, e não carregando pedras, segundo, é fatalmente impossível ele ter ejaculado seu sêmen ate a superfície, ou ate mesmo ter brincado de lavar o boneco e mandar um espermatozóide para sua esposa.
         Moral da historia, se um dia sua esposa estiver afim, não pense em recusar, porque você não sabe o que pode te ocorrer no dia de amanhã, talvez ocorra um acidente parecido com este no seu trabalho e sua esposa pensar que você não ira sobreviver e ela ira ganhar um pensão altíssima, e assim de imediato já arrumar um outro para te substituir. E no final das contas você pode acabar como um corno em rede internacional. Não deixe para amanhã o que você pode resolver hoje.    

O ano em que fiquei atoa.

       Bom leitor, não sei se é de conhecimentos de todos, mas no ano de 2007 eu tive o pequeno desprazer de pode “dançar” a musica BOMBA dos Bragaboys. Tudo bem, isso foi somente uma maneira menos pesada de falar que eu tive a incapacidade de passar de ano e fui reprovado por ter tomado mais de quatro recuperações no final do ano, é acabei falando do mesmo jeito.
         Hoje, três anos após o pequeno detalhe que ocorreu, que gastou um rombo no bolso do meu pai por nada, que minha mãe queria acabar com a minha pele, que eu não sabia como falar para as pessoas que realmente eu tinha tomado bomba e assim por diante, eu posso contar mais aliviado e ate mesmo achar engraçado tudo que aconteceu.
         Mãe, se a senhora for ler este texto, não ache ruim de nada que pode ser dito aqui viu? São apenas detalhes, fatos passados, nada que pode mudar. Eu te amo ta? Rancor faz mal para o coração.
         Lembro bem daquele ano, foi digamos que um ano que eu consegui “zoar” de todas às maneiras possíveis, aprontei tudo que podia e não podia dentro daquele Manoel Pinheiro, cheguei ate a levar travesseiro dentro da mochila para poder durante a aula inteira dormir. Lembro de inúmeras conversas que a coordenadora me chamava para ter, para ver se conseguia me resgatar daquele buraco que me puxava para a segunda oitava serie. Lembro como se fizesse pouco tempo das vezes que o G-6 descia pra sala da direção porque nenhum professor suportava dar aula com nenhum de nós dentro daquela sala, o G-6 era composto por todos os mais capetas: Evandro, Glauber, Nonato, Durães, Good God e Diogo.
         Aquele ano apesar de a coordenadora saber que eu iria tomar bomba, ela me deixo ir para a viagem de formatura. Sitio, hotel fazenda, chácara, pedaço de terra, era alguma coisa desse tipo que nós fomos e que era da família da Ludmila. Chegamos e reunimos todo o G-6 no mesmo quarto, uma coisa linda, no treliche ficou durães na ultima porque a gente não queria arriscar de acontecer nenhum acidente por excesso de peso, eu na do meio e Glauber na ultima. E na cama de casal, o amor, nonato e good god dividam travesseiros. E ali estava premeditado, ninguém teria paz naquele lugar, e foram quatro dias de uma das melhores viagens da minha vida.
         Depois de uma viagem relaxante, de momentos incomparáveis, de brincadeiras e conversas super engraçadas, voltamos para a rotina da escola, e foi ai que as coisas começaram a ficar ruim. Voltamos e foi marcada uma reunião com minha mãe, e o pior, pra acabar com tudo de uma só vez, eles queriam a minha inusitada presença na reunião, eu sabia, eles me amavam. Cheguei à escola com o cuzinho trincando com diz o dito popular, esperando na secretaria eu vi minha coordenadora chegar, e pra poder ver ser adiantava alguma coisa da reunião perguntei na maior cara de pau: “Mas e ai Rita, eu passei de ano?”. Antes eu não tivesse perguntado, conhece aquele ditado: Quem fala de mais da bom dia a cavalo! Ela com uma enorme educação me respondeu: “Á Evandro, pelo amor de Deus, não venha me fazer perguntas que a resposta é lógica, vai passar de 2007 para 2008”. Ali eu passei a ver a minha cabeça sendo colocada a premio dentro da minha casa. No dias que passaram após aquele momento, meu pai não costumava direcionar a palavra a mim, e minha mãe graças a Deus direcionava: “Evandro, desliga a televisão e não pense em ir pro computador, jamais ligar o som e se mexer no seu celular eu vou pegar”, ou seja, estava tudo correndo super bem, foi bem um ano que fiquei atoa.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como a Pampulha pode ter mudado de lugar?

            Bom leitores, já ocorreu um situação que não posso deixar de compartilhar com vocês. Foi á alguns anos atrás no fim de uma festa de 15 anos, aconteceu comigo, Durães e Glauber.
            Acabando a festa, o cunhado do Glauber que iria buscar a gente não sabia como chegar ao sitio onde havia a festa, que era na Pampulha, mas para dentro do bairro, e não na orla da lagoa. Ligamos para o ele, e ele perguntou se teria como irmos encontrar com ele na lagoa. Até então não tínhamos como fazer isso, porque eu e Durães não sabíamos como chegar.
            Ate que Glauber solta a seguinte frase: “Não, de boa véi, meu pai mora aqui perto, eu sei chegar a orla da lagoa, nós vamos descer essa rua aqui, lá na frente vamos virar a esquerda e depois a segunda a direita”. Tudo bem, acreditamos, porque ele tinha falado que pai dela morava perto de onde estava sendo a festa. Seguimos a rota que o guia Glauber estava falando, pequeno detalhe, esse guia estava mais louco que o Batman. Mais tudo bem, descemos a tal rua, viramos a esquerda depois à direita e quando eu olho TUDO ESCURO! Com a maior calma do MUNDO pergunto para ele: “Glauber, de acordo com o que você estava falando a lagoa não era logo depois que a gente virasse esta rua?”. Ele parou, olhou, pensou, olhou mais um pouco, pensou novamente, e começou a rir e soltou a seguinte frase: “É, acho que a lagoa deve ter mudado de lugar hoje”. Como assim que ela pode ter mudado de lugar? É logicamente IMPOSSIVEL a lagoa ter saído de lá.
            É complicado você tentar ser guiado por uma pessoa bêbada que não sabe nem a localização de uma lagoa daquele tamanho, e ainda é capaz de falar que ela mudou de lugar. Quem sabe quando o mundo estiver acabando em 2012 ela pode ser transformada e começar a voar e decidir parar lá em Venda Nova. Talvez não seja completamente impossível, pode ser que eu estivesse errado e, naquele dia a lagoa decidiu dar um volta para poder se refrescar um pouco.
            Bom leitor, aquele dia eu tenho a certeza que nenhum de nós três vamos conseguir esquecer. Foi um dia engraçado quando achamos que a lagoa tinha mudado de lugar e ficamos por HORAS procurando feitos loucos na madrugada de BH, e um dia desesperador, porque o esperto do Durães foi capaz de entrar em um carro estranho com um motorista estranho com uma voz estranha, que estava oferecendo carona, ele entrou e eu pensei que no outro dia eu iria sair no SUPER ou simplesmente não iria conseguir sentar (prefiro não entrar em detalhes, quem não entendeu, sinto muito). Depois disso ainda passamos alguns apertos por quase termos sidos roubados, depois quase termos virados prostitutos e assim as coisas foram piorando ate conseguirmos achar a Avenida Portugal e o cunhado do Glauber ter nos encontrado vagando por ela. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Um cachorro em casa não vai prestar.

        O sonho da maioria das donas de casa, é ter aquela linda cachorrinha parada com aquela carinha angelical, compartilhar a cama durante as noites para ela não dormir sozinha quando o marido estiver viajando a “trabalho” ou for mandado para o sofá, devido ao excesso de “trabalho”. Mas diferentemente de todos os exemplos no Brasil, minha mãe, não que ela não gostasse, ela odiava a idéia de uma cachorra dentro de casa, sujando e fazendo-a passar pano todos os dias em seu piso branquinho.
         Até que um dia mamãe acorda com a vontade repentina de ter uma cachorra dentro de casa, toda comportada, para poder chamar de minha lindinha, meu anjinho, bebezinho da mamãe, e todos esses apelidos retardados que o cachorro ganha só por ser pequenininho, branquinho, arrumadinho, limpinho, gordinho, e mais todos os “inhos” que podem ser considerados como qualidades. E sem esperar que ela pudesse mudar de opinião, fui atrás da cachorra que poderia ser um exemplo dentro de casa, e ai que as coisas começam a complicar.
         Achei uma lhasa apso, toda branca com duas machas pretas, o tipo perfeito para fazer mamãe se apaixonar e ficar. Então minha irmã chega e de imediato fica louca pela cachorra. E decidi que vai ficar com ela, ou seja, o presente que trouxe para minha mãe passa a ser da minha irmã em fração de segundos, muito legal. Os dias vão passando e a lhasa apso recebe o nome de Nina. Que ate que começa como uma cachorra bem comportada, o único problema que ela literalmente só começou, ficou quieta no primeiro dia. Aquela coisa, conhecendo território inimigo. Porque bastou uma semana, e acabou o sossego. Todas as portas dos quartos tinham que permanecer fechadas 24 horas, nenhum chinelo, tênis, sandália, ou coisa do tipo, era aconselhável a ficar no chão.
         Revoltaram, decidiram então, deixar a cachorra alguns dias do lado de fora da casa para ver se ela parava um pouco com essa destruição em massa. Mas o pior é que essa foi uma péssima escolha, Nina passou a destruir todo tipo de vida presente ao redor da casa, em alguns dias, já não se tinha mais uma planta inteira no quintal, um passarinho que tivesse a coragem de voar por perto, nem as coitadas das formigas trabalhadoras a cachorra deixava em paz, brincava de pegar com a boca e ver ate onde poderiam voar. Já desesperada e não sabendo mais o porquê de ter aceitado a idéia da cachorra, mamãe revolta e arranca todas as suas plantas que demorou anos para cultivar. Mas infelizmente, pode acreditar, foi outra péssima escolha. Arrancando todas as plantas, ela deixa um prato cheio para as sujeiras que Nina poderia aprontar. Menos de cinto minutos após a revolta, ela que era branca, sim é verdade era, já estava da cor da terra que tinha no jardim, foi a primeira vez na minha vida que conheci um cachorro que tem traços de Tatu, porque ela fazia buracos que me davam medo de onde poderiam parar.
         Então a partir desse dia a paz na casa estava acabada, dias de chuva chegariam e molhariam a terra que Nina usaria para rolar e fazer buracos, depois toda suja entraria dentro de casa. Descobriria como é gostoso pegar meia e sair correndo pela casa, como é interessante puxar o fio do computador no meio de um trabalho que não foi salvo valendo a sua etapa na escola, como pode ser divertido ficar pulando nas pessoas enquanto elas estão almoçando. E nós descobrimos da pior maneira possível, que um cachorro em casa, não vai prestar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Será que eu vou terminar aleijado?

          Dia 05 de julho de 2010, não tive mais como fugir da temida cirurgia de varicoceles. Mais também fica complicado não ter medo de fazer-la, imagine-se na seguinte situação: Você é um garoto de 8 anos de idade, que ta começando a descobrir como mirar na pedrinha de gelo do mictorio, e vive sempre escutando seus primos mais velhos idolatrando tanto o ego masculino, o garoto do papai, o Junior. E chega no medico, o sujeito começa a falar com a voz mais maléfica possível: - “A garotão, vamos fazer um corte pequenininho no seu saco, o máximo que pode acontecer e você não poder ter filho no futuro”. Concordam comigo que isso não foi uma frase legal para ser dita?
         Mas vamos continuar no dia que não tive mais como fugir. Cheguei então no hospital ate mesmo antes da hora marcada pra evitar qualquer tipo de problema, e dar ainda mais nervosismo, ai a linda atendente com sua voz atraente de quem passou a madrugada inteira em plantão fala na porcaria do auto-falante: -“Senhor Evandro Diniz, por favor, diriga-se a ala de cirurgias para a operação de varicoceles”. Só ficou faltando ela dizer que eu tava indo pra cortar minhas bolas né? Levantei e fui pra tal ala maldita, me senti como naqueles filmes que toda sua vida passa em questão de minutos. É tudo bem que tenha sido uma cirurgia MEGA simples, mas dramas sempre ocorrem.
         Cheguei na sala me mandaram colocar aquele “vestido” verde que você fica parecendo um botijão de gás da casa da vovó. Entro na sala de cirurgia um grupo de 5 homens, deito na cama o medico já fala: -“Tira o boneco pra fora ai, vamos ver a qualidade que vamos arrancar hoje”. Analisou, fez os procedimentos necessários e super desconfortáveis, e vamos a anestesia. Então entra outro homem na sala. Estão contando? Já são no total 6 homens para cuidar do meu junior. Eu com a calça abaixada, o sujeito me manda sentar, porque tinha que tomar a anestesia peridural. Vocês conhecem a peridural? Ô agulha do capeta. E o que foi mais legal, que o querido da anestesista errou o lugar de aplicar três vezes, com essa agulha que não incomoda nem um pouco, errava o lugar, mas injetava o efeito anestésico, e depois de três doses, eu já estava ficando grog.
         Depois de passado o terror da anestesia, deitei, e por algumas horas fiquei desmaiado na cama. Lembro vagamente de ter acordado e me sentir o Cristo Redentor com os braços abertos, cada qual apoiado de um lado, um recebendo o soro e outro com o medidor de pressão. Tal medidor de pressão que não me deixou mais dormir, parecia ter sido programado, eu pegava no sono e o aparelho enchia para poder medir minha pressão, nunca senti tanta vontade de bater em um aparelho na minha vida, nem no meu computador que às vezes parece ter vida e cansa de trabalhar.          A cirurgia concentrou maior quantidade de anestesia do lado esquerdo do que o direto, então logicamente, o efeito de uma perna duraria menos que o outro. Mais parecia que o graduado e formado doutor que executava minha cirurgia tinha esquecido deste pequeno detalhe. Sabe quando algum engraçadinho chega perto de você e apóia o cotovelo com força somente para dar aquela dor super desconfortável? Pois então, o médico estava achando que minha perna era a mesa de apoio técnico dele, porque o efeito ia acabando e eu sentia cada vez mais o cotovelo dele apoiado na minha perna. E como estava “drogado” não conseguia responder direito as coisas que me perguntavam, eu fazia cara de dor devido ao bendito apoio, e o enfermeiro veio me perguntar se estava tudo bem, na hora pensei: “Ufa, vai acabar essa dor”. E não me pergunte como, e não peça para eu explicar, mais respondi: - “Não, sem problema algum!”. Agora pergunto a vocês, como uma pessoa em sã consciência sentindo dor pode responder que estava tudo bem? Tudo bem, é uma situação relevante, porque eu não estava em sã consciência.
         Cinco horas depois de ter entrado na sala, fui liberado, tinha acabado, estava livre, me sentia como um pinto no lixo. E o melhor ainda, não tinha ficado aleijado.

O poder do ponto Extra

           Mais uma quarta feira normal, em mais uma aula de produção normal, com um professor ANORMAL, nada que pudesse diferenciar de qualquer outra aula. Eu como sempre sentado com a cara de quem acabou de acordar, de péssimo humor, não conseguindo entender o porquê de que algum sem fazer da vida criou a escola, a tal que aprisiona as pessoas na maioria das vezes a força e sem vontade alguma, sentadas em uma cadeira durante cinco horas e vinte minutos.
         Então Marcelo com sua louca compulsão por escrever textos chega na sala comentando sobre uma proposta, ate então desanimadora: “Turma, quem quiser passar a escrever 3 textos por semanas e postar em um blog ate o final do ano...” e nisso eu já pensava: “ele realmente deve ter algum pequeno problema de  achar que alguém vai escrever 3 textos por semana somente para treinar”. Ate que ele termina a frase, mencionando o que todo aluno em qualquer lugar no mundo adora escutar: “e quem fizer vai ter 3 pontos EXTRAS...” extras, o palavrinha mágica para qualquer aluno desesperado no final do ano, querendo sufocadamente atingir a meta dos 60 pontos. Ai começam a ocorrer manifestações loucas para criar um blog, todos querendo de qualquer maneira criar o bendito, para escrever a porcaria dos 3 textos, para ganhar o tão sonhado e cobiçado ouro no fim do arco íris, a água no deserto, a mina de petróleo, os 3 pontos EXTRAS.
         É meus queridos, uma pequena palavra, uma pequena recompensa pode levar 30 alunos a fazerem uma coisa que jamais pensaram ou tiveram vontade de fazer e o pior ainda, 3 vezes por semana, é, isso se denomina: O poder do ponto EXTRA!